Quando a Red Canids derrubou o Nexus da vice-campeã do CBLoL 2015 – Pós-Temporada, KaBuM eSports, muitos se surpreenderam pelo jogo dos Hunters, principalmente pela atuação do único jogador presente que não disputou o campeonato do ano passado – e que estava substituindo Robo, a ex-estrela da equipe – o carioca novato de 17 anos, Marcelo “Ayel” Mello.
Profissão: filas ranqueadas
"No competitivo, tudo é muito diferente das filas ranqueadas. Fiquei assustado com tudo do estúdio" - Ayel
Um dos diversos métodos de entrar no competitivo são as filas ranqueadas, e Ayel é expert nisso. O topo começou a jogar em 2011, pouco após o início da Segunda Temporada. Sem conhecer muito o jogo, chegou a ficar no ranking Bronze 5. “A partir disso procurei treinar muito, assistia muitas streams e campeonatos”, comenta Ayel. “Isso tudo, acompanhado de uma grande vontade de melhorar, me fez atingir o Platina ao final da temporada”. E somente para voos mais altos. No final da temporada seguinte, Ayel – utilizando o nick Nidhoggur – atingiu o topo das filas ranqueadas solo. À frente de jogadores como Takeshi e Kami.
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Devido à escola, não me dediquei tanto na Quarta Temporada, e terminei no Top 50. Nesta Quinta Temporada cheguei ao Top 1 novamente, mas caí um pouco e terminei Top 20 – Ayel
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Ao atingir o topo das filas ranqueadas com apenas 15 anos, o carioca passou a chamar a atenção de muitos times. No entanto, como as regras permitem jogadores com no mínimo 17 anos, Ayel deveria esperar a sua hora. “Eu assistia os campeonatos e ficava fascinado”, diz. “Fiquei com uma vontade inexplicável de ser profissional no jogo, sentir a emoção de jogar um torneio. Finalmente estou vivenciando o que sempre quis”.
O novato mais popular do CBLoL
Ayel com os companheiros da Red Canids após vencer a primeira partida contra a KaBuM eSports
Apesar de nunca ter jogado competitivamente, Ayel parecia uma figura tarimbada entre os melhores do país. Minerva comentou de seu Zed antes da primeira partida entre Red e KaBuM, a dupla de transmissão P3po e Schaeppi falou extensamente sobre o jogador, e o analista Melão, na análise pós-jogo, deixou claro que todos aguardavam a estreia do topo. “Finalmente, muita gente queria vê-lo estreando, e o Ayel mandou muito bem nessa partida. O A/M/A de 1/1/1 não é o destaque, mas sim o papel tático que ele apresentou. Sabia muito bem a hora de pressionar, dividir a KaBuM e a hora de recuar. Foi incrível”.
No entanto, assim como pontos fortes, competitivo é diferente de filas ranqueadas, e o topo sofreu na segunda partida, errando e cedendo vantagens para a KaBuM, como apontou Brucer após a série. "Ele é um ótimo jogador para solar as pessoas", ri o meio da Red Canids. "Mas ainda peca em algumas coisas, principalmente estrategicamente. Quando se acostumar ao competitivo, será um dos maiores topos do país".
Ayel descobriu aos poucos que as coisas são diferentes entre os melhores jogadores e times do país, principalmente na primeira partida. “Confesso que fiquei assustado, acreditava que eu já era um jogador experiente, mas não”, diz o carioca. “Aprendi bastante coisa nova, minha cabeça simplesmente não processava as informações, mas depois de um ou dois dias consegui manter o foco, e estou aprendendo o que é realmente o League of Legends”.
“Quando entrei no estúdio eu estava muito ansioso, imaginei mil e uma coisas acontecendo. Porém, quando sentei na cadeira e entrei no jogo, minha cabeça voltou ao lugar. Só de jogar o campeonato já é muito gratificante, e fiquei mais feliz ainda quando pude jogar com o meu campeão favorito e ainda vencer com ele. Só de ver a minha reação quando estávamos levando o Nexus, dá pra ter uma noção do quão feliz fiquei, só faltava dançar lá”, ri Ayel.
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Existe MUITA diferença. Na Solo Queue a maioria das pessoas jogam pra matar e acumular vantagem com isso, já no competitivo o jogo gira mais em estratégia do que em abates – Ayel
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O começo de um grande futuro
Após a saída de Jockster no final do ano passado, a Red teve problemas para se organizar e encontrar um novo topo, como disse o técnico Neki no ano passado, mas Ayel era um nome forte para entrar no time. Passados um mês, o jogador já é um dos destaques.
O tempo é amigo de Ayel, e é sempre bom ver novas estrelas surgindo no competitivo. Apesar de ele ter disputado apenas uma partida, os olhos da torcida e das equipes começam a se voltar para o topo, que precisará de muita cabeça para conseguir lidar com a pressão e manter o foco nos treinamentos – é fácil cair na mesmice e se deixar em uma zona de conforto. O jogador mostra que seus sonhos estão apenas começando, e que há espaço para mais conquistas: “Meu sonho agora é ultrapassar os meus limites de forma a ser capaz de lidar com todos os times mais experientes”.
O próximo duelo já está marcado. A Red Canids enfrenta a INTZ Team no primeiro jogo de sábado, às 13h. O confronto contra Yang, revelação do topo no ano passado, vai pegar fogo! Será que Ayel conseguirá uma boa atuação no confronto da promessa de 2015 contra a de 2016?
Quando a Red Canids derrubou o Nexus da vice-campeã do CBLoL 2015 – Pós-Temporada, KaBuM eSports, muitos se surpreenderam pelo jogo dos Hunters, principalmente pela atuação do único jogador presente que não disputou o campeonato do ano passado – e que estava substituindo Robo, a ex-estrela da equipe – o carioca novato de 17 anos, Marcelo “Ayel” Mello.
Profissão: filas ranqueadas
"No competitivo, tudo é muito diferente das filas ranqueadas. Fiquei assustado com tudo do estúdio" - Ayel
Um dos diversos métodos de entrar no competitivo são as filas ranqueadas, e Ayel é expert nisso. O topo começou a jogar em 2011, pouco após o início da Segunda Temporada. Sem conhecer muito o jogo, chegou a ficar no ranking Bronze 5. “A partir disso procurei treinar muito, assistia muitas streams e campeonatos”, comenta Ayel. “Isso tudo, acompanhado de uma grande vontade de melhorar, me fez atingir o Platina ao final da temporada”. E somente para voos mais altos. No final da temporada seguinte, Ayel – utilizando o nick Nidhoggur – atingiu o topo das filas ranqueadas solo. À frente de jogadores como Takeshi e Kami.
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Devido à escola, não me dediquei tanto na Quarta Temporada, e terminei no Top 50. Nesta Quinta Temporada cheguei ao Top 1 novamente, mas caí um pouco e terminei Top 20 – Ayel
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Ao atingir o topo das filas ranqueadas com apenas 15 anos, o carioca passou a chamar a atenção de muitos times. No entanto, como as regras permitem jogadores com no mínimo 17 anos, Ayel deveria esperar a sua hora. “Eu assistia os campeonatos e ficava fascinado”, diz. “Fiquei com uma vontade inexplicável de ser profissional no jogo, sentir a emoção de jogar um torneio. Finalmente estou vivenciando o que sempre quis”.
O novato mais popular do CBLoL
Ayel com os companheiros da Red Canids após vencer a primeira partida contra a KaBuM eSports
Apesar de nunca ter jogado competitivamente, Ayel parecia uma figura tarimbada entre os melhores do país. Minerva comentou de seu Zed antes da primeira partida entre Red e KaBuM, a dupla de transmissão P3po e Schaeppi falou extensamente sobre o jogador, e o analista Melão, na análise pós-jogo, deixou claro que todos aguardavam a estreia do topo. “Finalmente, muita gente queria vê-lo estreando, e o Ayel mandou muito bem nessa partida. O A/M/A de 1/1/1 não é o destaque, mas sim o papel tático que ele apresentou. Sabia muito bem a hora de pressionar, dividir a KaBuM e a hora de recuar. Foi incrível”.
No entanto, assim como pontos fortes, competitivo é diferente de filas ranqueadas, e o topo sofreu na segunda partida, errando e cedendo vantagens para a KaBuM, como apontou Brucer após a série. "Ele é um ótimo jogador para solar as pessoas", ri o meio da Red Canids. "Mas ainda peca em algumas coisas, principalmente estrategicamente. Quando se acostumar ao competitivo, será um dos maiores topos do país".
Ayel descobriu aos poucos que as coisas são diferentes entre os melhores jogadores e times do país, principalmente na primeira partida. “Confesso que fiquei assustado, acreditava que eu já era um jogador experiente, mas não”, diz o carioca. “Aprendi bastante coisa nova, minha cabeça simplesmente não processava as informações, mas depois de um ou dois dias consegui manter o foco, e estou aprendendo o que é realmente o League of Legends”.
“Quando entrei no estúdio eu estava muito ansioso, imaginei mil e uma coisas acontecendo. Porém, quando sentei na cadeira e entrei no jogo, minha cabeça voltou ao lugar. Só de jogar o campeonato já é muito gratificante, e fiquei mais feliz ainda quando pude jogar com o meu campeão favorito e ainda vencer com ele. Só de ver a minha reação quando estávamos levando o Nexus, dá pra ter uma noção do quão feliz fiquei, só faltava dançar lá”, ri Ayel.
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Existe MUITA diferença. Na Solo Queue a maioria das pessoas jogam pra matar e acumular vantagem com isso, já no competitivo o jogo gira mais em estratégia do que em abates – Ayel
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O começo de um grande futuro
Após a saída de Jockster no final do ano passado, a Red teve problemas para se organizar e encontrar um novo topo, como disse o técnico Neki no ano passado, mas Ayel era um nome forte para entrar no time. Passados um mês, o jogador já é um dos destaques.
O tempo é amigo de Ayel, e é sempre bom ver novas estrelas surgindo no competitivo. Apesar de ele ter disputado apenas uma partida, os olhos da torcida e das equipes começam a se voltar para o topo, que precisará de muita cabeça para conseguir lidar com a pressão e manter o foco nos treinamentos – é fácil cair na mesmice e se deixar em uma zona de conforto. O jogador mostra que seus sonhos estão apenas começando, e que há espaço para mais conquistas: “Meu sonho agora é ultrapassar os meus limites de forma a ser capaz de lidar com todos os times mais experientes”.
O próximo duelo já está marcado. A Red Canids enfrenta a INTZ Team no primeiro jogo de sábado, às 13h. O confronto contra Yang, revelação do topo no ano passado, vai pegar fogo! Será que Ayel conseguirá uma boa atuação no confronto da promessa de 2015 contra a de 2016?
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